segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

DANÇA EM CIMA DO TRAMPOLIM

A febre do Jump Fit nas academias
Por: Taína Monteiro

A dança possui diversas formas. Contemporânea, balé, sapateado e dança do ventre são algumas delas.

No mundo moderno, as mulheres, pela falta de tempo (e de paciência), buscam agregar saúde, estética e diversão numa mesma atividade. E isso se tornou possível com o Jump Fit.
Em cima de um minitrampolim, os alunos, ao som de uma música sempre muito agitada, dançam coreografias em que pulam, divertem-se e ainda queimam calorias. “A aula é dinâmica, mistura coreografias, movimentos de corrida, saltos, em que o suor é inevitável, e todo mundo adora”, conta a professora Petty Gonçalves, da Petty Academia.

A diversão e a adrenalina são os predicados dessa dança tão radical “os alunos cantam, dançam, dão risadas, e se mexem o tempo todo”. “As aulas são pré-coreografadas e as rotinas coreográficas são extremamente fáceis e divertidas, garantindo a intensidade das aulas e a participação dos alunos”.

O médico Antônio Rodrigues explica que a atividade é de baixo risco para a saúde: “A superfície elástica do trampolim absorve todo o impacto dos saltos”. Mas ele ressalta a importância de exames médicos antes de iniciar no trampolim “é importante passar antes por essas avaliações, para fazer a aula sem riscos e com mais segurança”.

O Jump fit proporciona maior resistência cardiovascular por aumentar o bombeamento sanguíneo durante os exercícios, melhorando a circulação e, até mesmo, prevenindo aparecimento de varizes. "O coração trabalha com mais eficiência", explica o doutor Antônio Rodrigues. Além de tudo isso, ainda ajuda a combater o estresse, pois libera endorfina, o hormônio da felicidade.

No aspecto da estética, as aulas atacam as celulites, tão temidas pelas mulheres, pois drenam a linfa, líquido que concentra as toxinas. Também auxiliam no enrijecimento de pernas e bumbum, além de a perda calórica ser de dez calorias por minuto!!!!

Para desenvolver a atividade na academia é preciso que o local seja licenciado e os professores treinados e aprovados nas avaliações. A academia paga uma taxa mensal para obter o programa, que é composto de CD, apostila, fita de vídeo, entre outros.

HISTÓRIA DO JUMP FIT
O ancestral do Jump brasileiro é o conhecido trampolim acrobático, cujos primeiros registros técnicos foram feitos em 1911. Em 1938, foi criado um protótipo de menor tamanho, denominado mini-trampolim, com o propósito de popularizar a atividade e torná-la viável para todos. Em 1975, esta atividade passou a ser divulgada e praticada nos EUA, nas Filipinas e em Hong-Kong, e desde então muitos estudos passaram a ser realizados.

Alguns cientistas da NASA descobriram que após 14 dias no espaço, os astronautas apresentam uma significativa perda de massa óssea e muscular, em função das condições gravitacionais diferenciadas. O trampolim elástico é a atividade que mais se assemelha a estas condições especiais de gravidade em função da movimentação vertical e, após algumas pesquisas, constatou-se que esta atividade seria a mais indicada como prevenção e terapia para estes indivíduos.

Outras entidades se interessaram pelo assunto e passaram a conduzir e patrocinar várias investigações científicas, que unanimemente comprovaram a eficiência do trampolim elástico como meio de condicionamento físico.


Fonte: Academia Movimento

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